Dificuldade no acesso à internet e à energia elétrica reduz potencial de trabalho remoto no país

Estudo publicado pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) no final de fevereiro recalculou o potencial de trabalho remoto no Brasil, reduzindo a estimativa de 22,7% para 16,7%. A diminuição se deu porque, segundo o estudo, um a cada cinco trabalhadores em ocupações passíveis de serem realizadas de forma remota não possuem os meios necessários para atuarem em home office: eles não tinham computador com acesso à internet ou mesmo energia elétrica constante em seus domicílios. Levando essas dificuldades em conta, os pesquisadores reduziram a estimativa de potencial para o trabalho remoto em seis pontos percentuais.

Analisando os dados regionais, também foi percebida uma redução generalizada no potencial de teletrabalho nos estados, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Os menores percentuais foram observados no Pará (8,1%) e no Maranhão (8,2%); São Paulo (21,1%) e Distrito Federal (28,1%) mantiveram os maiores percentuais.

O EPPGG Geraldo Sandoval Góes é um dos autores do estudo, que está disponível aqui.


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