Concurso Unificado: ministra Esther Dweck divulga alterações no edital

Foto: Adalberto Marques/MGI

Um novo edital para o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) foi divulgado em entrevista coletiva concedida pela ministra Esther Dweck, do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), nesta quinta-feira (4/7).

Entre as atualizações do edital, um cronograma completo do certame foi anunciado, confirmando a realização das provas no dia 18 de agosto, data alterada devido as enchentes do Rio Grande do Sul, além da previsão para a divulgação do resultado e convocação dos aprovados. O novo edital detalha ainda as regras e protocolos a serem seguidos caso outra situação excepcional, como o caso do Rio Grande do Sul, ocorra.

 A ministra deu detalhes também sobre como foi feita a segurança das provas, após o adiamento do dia 3 de maio para 18 de agosto. "Não houve violação dos malotes de prova. As provas estão seguras e guardadas e foram armazenadas em um local seguros com vigilância 24x7. Portanto temos uma garantia de que as provas não tiveram nenhuma violação", disse a ministra.

Dweck anunciou ainda que haverá uma colaboração do Governo Federal com o Rio Grande do Sul e com prefeituras para a realização da prova em 10 cidades do estado.

 Veja as principais alterações no edital:

  • Possibilidade de devolução da taxa: 5 a 7 de julho. Com o adiamento da prova, candidatos que não possam comparecer na nova data de aplicação, podem solicitar a devolução da taxa de inscrição.

  • Alteração de cidades de realização da prova: 5 a 7 de julho. A alteração do local de prova só poderá ser feita em dois casos: 1) caso o candidato tenha residência no Rio Grande do Sul e faria prova em outra localidade; 2) caso o candidato de outro estado iria fazer prova no Rio Grande do Sul. Ao todo, 2.100 pessoas estarão autorizadas para fazer essa solicitação.

  • Regra clara de arredondamento de notas: duas casas decimais

  • Ocorrência de evento excepcional e imprevisível de grandes proporções: o novo edital prevê regras para caso outra situação similar como a no Rio Grande do Sul ocorra novamente. Uma prova extraordinária poderá ser realizada na hipótese de evento excepcional e imprevisível que inviabilize a aplicação do certame em locais determinados, que atinjam no mínimo 0,5% dos candidatos inscritos. Nesse caso, a aplicação ficará restrita aos candidatos do local atingido e já inscritos. Caberá ainda ao MGI autorizar a aplicação extraordinária.

  • Regras no caso de aplicação de prova extraordinária: Em caso de um evento extraordinário, os candidatos que realizaram a nova aplicação de provas vão concorrer às vagas suplementares. Ou seja, os candidatos que fizerem o exame em 18 de agosto, vão concorrer às vagas previstas originalmente enquanto os candidatos da nova aplicação, vão concorrer à novas vagas, que serão definidas em edital específico, casa tenha necessidade. O quantitativo de vagas suplementares será fixado de modo a manter a relação candidato/vaga estabelecida em cada um dos Blocos Temáticos. As cotas previstas em lei, nesse caso, também serão mantidas na aplicação extraordinária.

Confira a coletiva na íntegra.