Uso de evidências em políticas públicas é abordado por EPPGGs na Folha
Os EPPGGs Pedro Lucas de Moura Palotti, Natália Massaco Koga e Janine Mello dos Santos e o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Maurício Mota Saboya Pinheiro publicaram artigo na Folha de S. Paulo, nesta terça (14). O texto complementa perspectivas sobre o uso de evidências em políticas públicas, dialogando com outro artigo, divulgado no mesmo espaço do jornal em 22 de agosto, com o título “O que são evidências para políticas públicas?”, elaborado por pesquisadores do Insper.
Para os autores, há concordância com a crítica sobre o uso distorcido da ciência no espaço Tendências e Debates da Folha e que se emprega inadvertidamente o rótulo de “evidências” para elementos frágeis como a opinião de especialistas não fundamentada cientificamente, casos anedóticos ou estudos em andamento. É o chamado viés técnico, definido como o uso de evidências que não seguem as melhores práticas científicas.
Embora seja pertinente criticar evocações desqualificadas sobre o uso de evidências, no presente artigo assinado pelos EPPGGs, os aspectos relacionados ao contexto de funcionamento das políticas públicas e às escolhas governamentais devem ser considerados. Assim, são propostas duas complementações à perspectiva dos colegas do Insper e uma perspectiva adicional.